Por que Política?


“De todas as vocações, a política é a mais nobre. O político por vocação é um apaixonado pelo grande jardim para todos. Seu amor é tão grande que ele abre mão do pequeno jardim que ele poderia plantar para si mesmo.

Todas as vocações podem ser transformadas em profissões. O jardineiro por vocação ama o jardim de todos. O Jardineiro por profissão usa o jardim de todos para construir seu jardim privado, ainda que, para que isso aconteça, ao seu redor aumento o deserto e o sofrimento.

Assim é a política. São muitos os políticos profissionais. Posso, então, enunciar que de todas as profissões, a profissão política é a mais vil. O que explica o desencanto total do povo, em relação à política.

Escrevo para vocês, jovens, para seduzi-los à vocação política. Talvez haja jardineiros adormecidos dentro de vocês. A escuta da vocação é difícil, porque ela é perturbada pela gritaria das escolhas esperadas, normais, medicina, engenharia, computação, direito, ciência. Todas elas, legítimas, se forem vocação. Mas todas elas afunilantes: vão colocá-los num pequeno canto do jardim, muito distante do lugar onde o destino do jardim é decidido. Não seria muito mais fascinante participar dos destinos do jardim?” (Rubem Alves)

A citação acima de Rubem Alves retrata com maestria acerca de como é difícil seguir a vocação diante das escolhas esperadas, ainda mais no campo político tão desacreditado e deturpado por pessoas que buscam levar vantagem a qualquer custo.

Política por vocação é um dom que precisa ser desenvolvido em prol de servir a coletividade. E é dentro deste contexto que Carlos Ramalho sempre pautou suas atuações na incansável busca por levar uma palavra reflexiva, motivadora para além das fronteiras daqueles com os (as) quais convivem.

“Quero cumprir minha vocação, meu chamado. Não posso mais negligenciá-lo”, comenta. A visão consensual, ampla, de retidão, seriedade, comprometimento e o foco em valores familiares e cristãos, fazem de Carlos Ramalho um político promissor e diferenciado.

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